sábado, 9 de outubro de 2010

Do Povo

O Povo de Brasília não pode ser adjetivado com uma só palavra. Até porque não existe UM povo de Brasília. De certa forma, pode-se dizer que existem pessoas de todo o tipo morando na capital. Analizando esses tipos de pessoas entende-se um pouco da nossa vida aqui.
Alienados modistas, que me deixam hoRORIZado, são boa parte da população. Sonhando numa possibilidade minúscula diria 70%. Os outros 30% pode-se inferir alguma cultura.
Povo esse que lota o metrô quando ele é de graça. Joga lixo na Esplanada até encher o saco do governador. Se concentra na rodoviária tornando-a um lugar extranho as redondezas. 
Andanto em qualquer uma das regiões administrativas mais populosas e afastadas, é possivel ver senhoras, de seus 45 anos, andando de shortinho mostrando suas celulites. Ou também homens de bigodes grandes que quando uma dessas passa se contorse para... bem... admirá-las, digamos. 
Por que uma mostra do povo é tão importante? Deve-se avaliar os defeitos da sociedade para um dia poder andar pelas ruas sem aspirar ignorância. De fato perceba, caro leitor, que não há em Brasília um povo fixo. Além dessas pessoas menos afortunadas em beleza, temos os alunos da UnB que, pelo menos, mantém o movimento estudantil na política ativo, sendo um dos vetores da Marina no DF.
Temos tambem, a o povo mais recente daqui, que talvez ainda não teve tempo de se arrepender. Ou o pessoal que trabalha no aeroporto (nossa como eles são provedores de felicidade). Ainda há o grande números de bancários, agora em greve, ou os funcionários públicos, sem os quais a cidade não existiria, ou se quer teria motivo de existir.
Os candangos mais antigos são os mais dignos de respeito, esses sabem qual o peso de Brasília nas suas costas. 

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