sábado, 9 de outubro de 2010

Enquete: "É possível existir vida inteligente em outros planetas?"

Venceu o "Sim" com mais de 80% dos votos (5). Devo dizer que estou surpreso pelo resultado, achei que o "Não, só sem inteligencia" ganharia, mas... não foi o caso. A questão é bastante complicada já que envolve ciência, religião, história...
Vejamos o exemplo da descoberta da América. Se uma civilização alienígena chegasse aqui, esse fenômeno se repetiria? Seriamos escravisados? Ou se nós chegássemos a eles? Exploriamos-os? 
Na verdade encontrar uma civilização avançada pode ser uma sentença de morte ou uma benção dependendo da situação. Se a outra civilização for muito ingénua, talvez nós tirmos proveito deles. E, quem sabe, não aprender com eles algumas coisas...
Provavelmente outras civilizações tem outras religiões. Podem ser baseados em Silício e não em Carbono. Respirar enchofre e não oxigênio. Serem comunistas. Terem sistemas familiares distintos. Terão sexo? Liberdade? Serão parecidos conosco? Serão mais belos, ou mais feios? Terão uma Terra igual a nossa? Serão sólidos?
As possibilidades, enquanto não se descobre espécies extraterrestres, são infinitas. Ao que posso garantir é que será difícil encontrá-las. A idade da Galáxia já permite que um império galático tenha se formado. Será que nos espionam? Nos estudam? Nos catalogam? Será que nosso Sistema Solar é território de alguem? Ou será que civilizações surgem e desaparecem, sem saber da existencia uma das outras?

Do Povo

O Povo de Brasília não pode ser adjetivado com uma só palavra. Até porque não existe UM povo de Brasília. De certa forma, pode-se dizer que existem pessoas de todo o tipo morando na capital. Analizando esses tipos de pessoas entende-se um pouco da nossa vida aqui.
Alienados modistas, que me deixam hoRORIZado, são boa parte da população. Sonhando numa possibilidade minúscula diria 70%. Os outros 30% pode-se inferir alguma cultura.
Povo esse que lota o metrô quando ele é de graça. Joga lixo na Esplanada até encher o saco do governador. Se concentra na rodoviária tornando-a um lugar extranho as redondezas. 
Andanto em qualquer uma das regiões administrativas mais populosas e afastadas, é possivel ver senhoras, de seus 45 anos, andando de shortinho mostrando suas celulites. Ou também homens de bigodes grandes que quando uma dessas passa se contorse para... bem... admirá-las, digamos. 
Por que uma mostra do povo é tão importante? Deve-se avaliar os defeitos da sociedade para um dia poder andar pelas ruas sem aspirar ignorância. De fato perceba, caro leitor, que não há em Brasília um povo fixo. Além dessas pessoas menos afortunadas em beleza, temos os alunos da UnB que, pelo menos, mantém o movimento estudantil na política ativo, sendo um dos vetores da Marina no DF.
Temos tambem, a o povo mais recente daqui, que talvez ainda não teve tempo de se arrepender. Ou o pessoal que trabalha no aeroporto (nossa como eles são provedores de felicidade). Ainda há o grande números de bancários, agora em greve, ou os funcionários públicos, sem os quais a cidade não existiria, ou se quer teria motivo de existir.
Os candangos mais antigos são os mais dignos de respeito, esses sabem qual o peso de Brasília nas suas costas. 

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Como não ser você

Modismo? O que é isso? Será que sou modista?
A moda é uma desgraça pro mundo. "Ah, você tá sendo radical..." bla, bla... Não. É a mais pura verdade. Tem gente cuja vida é regida pela moda. Ouve só as músicas de sucesso atuais e ainda dizem que quem não as conhece é sem cultura. Vejamos alguns exemplos:
A moda em roupa, coisa mais comum quando se fala de moda, inventou as "épocas". "Época" é uma desculpa para você trocar o guarda-roupa inteiro uma vez por mês. Usa-se roupas desconfortáveis e caras, muitas vezes apenas pelo nome da marca.
A moda musical é a mais volátil. Muda o tempo inteiro, lançando músicas e mais músicas... músicas muitas vezes ruins, feitas as pressas, sem o trabalho artístico que se pode presar. Muitas vezes músicas que, não sendo divertidas, se mantem apenas pelo nome do artista, qualquer filhinho de papai riquinho e bonito consegue virar superastro bancado pela mídia corrupta. "Por quê? Por dinheiro".
A moda de costumes talves seja a menos percebida, mas a mais feita. Significa fazer coisas que os outros fazem, falas ou atitudes, só pra chamar a atenção. As pessoas pendem o que lhes resta de originalidade. Pra que ser você, se você pode ser o outro? É mais fácil, não é? Parecer com aquele que todos gostam. 
Um exemplo dessa última é o cabelo "playmobil" do Justin Bieber. Falo isso porque uma amiga minha, dotada das más influências do mundo capitalista (amiguinhas consumistas alienadas), namora um garoto que, eu acredito, só ter o cabelo como "qualidade". Por que namorá-lo? Ele só parece o Justin no cabelo! Me pergunto se o garoto disconfia do motivo. Eu, pessoalmente, não gostaria de ser gostado desse jeito, ela ignora TODO O RESTO DELE! Ignora, claro, inconscientemente. É triste.
Digo isso porque nossa bela cidade é muito modista, em roupas, músicas, políticas, refrigerantes, chuva, óculos, pontes, visões, lares, religião, falas, gírias e muitas outras coisas. O modismo é uma praga que corroe qualquer plantação de sabedoria.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Comentário aleatório

Navegando inocentemente pela internet, um amigo, sabendo que eu procurava um nome prum Grêmio, me mandou a seguinte frase:


"Por obséquio pessoal, me ajude com um nome pra mim coloca na minha placa . Ano pretérito , minha escola tinha um gremio que se chamava LOAM = Lutando por Objetivos e Alcançando Metas. Queria um parecido, com siglas desse tipo (: Se alguem tiver alguma opnião, por obséquio , comentem Obg! :D"

Há vários erros de português que prefiro que meus colunistas comentem, mas observe, caro leitor, o "Ano Pretérito", a minha pergunta é: Está certo, ou seja, pretérito está bem aplicado na frase?

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Finalmente (ou não) a apresentação de Kiyo.

A priori, minha falta de tempo impediu-me de pensar em uma página de apresentação decente. Sendo assim, decidi deixar um pouco essa apresentação de lado (a qual ainda não me parece tão relevante) e partir logo para uma postagem direta. Entretanto, alguns se mostraram insatisfeitos com esse fato. Então, resolvi escrever algumas linhas sobre mim mesma.

Minha proposta aqui é apresentar uma visão alternativa dos assuntos abordados, ou seja, a minha visão. Não pretendo me abster de temas polêmicos nem ser totalmente imparcial em cada postagem. Mesmo assim, minhas intenções passam longe da ofensa. Ao leitor, espero que tenha conhecimento de que, muito provavelmente, meu modo de pensar será diferente ou talvez entre em choque com suas idéias pessoais.

Não há como não responder ao nosso querido colega Hydrargyrum após seu post de estréia e apresentação. De forma alguma meu intento foi ser incivil no momento em que postei pela primeira vez, a explicação pode ser conferida no primeiro parágrafo desta postagem. Perdoe-me por lhe apoquentar, mas as situações de “barraco” que, por algum motivo, me envolverem, serão algo unilateral, tendo em vista que só serão possíveis mediante a troca de ofensas, uma ação da qual prefiro me privar.

Sem mais ornatos, finalizo aqui.

Publicando um Discurso Jamais Dito

Achei, mechendo nas minhas coisas, um discurso da época da minha segunda simulação, a simulação era sobre crise da Malvinas e acontecia em 1982. Entitulei-o de A Crise da Malvinas e o Comunismo 3-7, porque era pra ter mesmo esse título, ignorem o 3-7... Enfim deve haver nele muitos erros de português já que era um rascunho. Para aqueles que nunca fizeram simulação talvez gostem de ler ele, ou não. De qualquer forma:

"Na lógica capitalista o bem e o mal são valores distorcidos. Os países capitalistas se dizem difusores da paz e do bem comum, mesmo seu sistema econõmico matando milhões de trabalhadores de fome.
Foi com base nessa lógica contraditória que os Estados Unidos criou as ditaduras vigentes na América latina contra a 'ameaça' comunista. Porem, em dada circunstância, os Estados Unidos nunca priorizou o bem-estar do povo latino-americano, somente o bolso dos grandes birgueses em seu país. O que garantiu a essas pessoas que, numa inconveniencia aos burgueses, esses pactos permaneceriam de pé? Digo, senhores delegados: NADA!
Agora, tal problema ocorreu, o 'pacto' confronta a OTAN. Os americanos, ou melhor, os estadunidenses preferema a OTAN à América Latina e acabou abandonando-a para se livrar se 'ameaças comunistas mais fortes'.
Não obstabte, outros fatores revelam que o capital dos investidores está acima do bem das pessoas. Percebemos que a França vende armas à Argentina as custas do Reino Unido, que evita fazer qualquer tratado de paz. Mesmo o Reino Unido ignora essa venda em prol da 'amizade comercial', ainda se esconde as custas dos EUA para sem proteger. Tudo por dinheiro. Não é pela paz ou pelo bem-estar das pessoas é por dinheiro. 'E daí se mata alguns? Eu saio lucrando!'
A União das Repúblicas Socialistas Soviéticas gostaria de propor, para um fim pacífico do conflito, em prol da população malvina, que as ilhas se torne território sob vigília da ONU, por tempo intermediário a resolução do conflito. Nós, socialistas, propomos os auxílios financeiros da COMECON, além de cobertura militar pelas tropas vermelhas do Pacto de Varsóvia. 
O arquipélago voltará as mãos das suas nações de origem quando houver uma solução pacífica e justa ao povo malvino. Obrigado, senhores delegados."

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Novo colunista: Hydrargyrum

Mais um? É, mais um... Hydrargyrum (tambem achei estranho) está aqui para exercer um papel parecido com o de Kiyo, mas com um diferencial: ele é mais conservador. Hydrargyrum falará de muito, mas prefere ser discreto, serão boas suas postagens, decidir isso depende do leitor, claro. 
No mais, caríssimos leitores, devem saber quem será seu colunista favorito, vamos aguardar as postagens de Hydrargyrum!!!
Será que nossos dois colunistas se entenderão? Será que os dois vão conquistar o leitor? A primeira postagem de Kiyo já foi lançada e o leitor pode dar sua opinião (sem tentar matá-la) nos comentários. Boa leitura.

SJRPH Recomenda: Música

Não sei se sou alguem para falar de música. Inicialmente, alguem para falar de música deve ser alguem que gosto (ou suporte) todos os tipos de música, das mais artísticas e trabalhadas, estruturadas, com sons elegantes poéticos e que te envolvem... às músicas mais, digamos, populares.
Música é questão de gosto, e gosto não se discute. Discutir música é besteira, mas comentá-la nem tanto.
Porem, é claro deve-se antes saber se você gosta de música. Você, que houve com emoção as músicas do seu cantor favorito, passa hora nas filas de show e compra posteres deles desenfradamente, você, provavelmente, não gosta de música. Você deve gostar de um cantor hoje, como se o amasse, e amanhã estar "fãzaço" de outro. Simples assim, só por causa da franja dele, de seus óculos ou calças coloridas (e pensar que quem as usava era o deputado Tiririca).
Agora, você pode se envolver de fato na música, sentí-la pulsando na sua alma, mesmo que seja a primeira vez que você tenha ouvido e nunca ter visto o rosto do artista. Esses, como você, são os aprecidores musicais de fato. Não importa qual seja o estilo da música, essa pessoa usa a música como um amplificador de emoções e se envolve na melodia, voando.
Pra ser uma dessas pessoas, você não tem estilos musicais definidos, nem artistas, só músicas. Não importa se a música é "I will survive" ou "Recomeçar" ou a 5ª sinfonia de Beethoven, é simplesmente o ritmo. 
As músicas tambem são interessantes quando suas letras são poesia, seja de amor ou crítica social. Poesia tambem te envolverá de emoção. Não sei se estou agrando, tá... mas a música é isso, moda passa, música boa e envolvente, não.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Kiyo sem se apresentar e a evangélica do ônibus.

Nunca tive nada contra religião alguma nem faltei ao respeito com nenhum credo. Mas, infelizmente, alguns religiosos não são assim com pessoas "de fora". Na sociedade em que vivemos, não acreditar em Deus ou acreditar e não possuir uma religião definida nos deixa à margem da socialização. Caros leitores, acreditem, eu sei bem o que é isso. Eis que na sexta 1, voltando para casa, encontro uma figura no mínimo fervorosa no ônibus. Uma garota um pouco mais velha sentou-se ao meu lado, no corredor. Não pude deixar de notar que seus olhos estavam presos nos bottons da minha bolsa.
"O que é Korn?", ela perguntou. "Uma banda de metal", respondi e cheguei a sorrir pra ela. "Credo menina! Por que você escuta essas coisas? Rock pauleira não é de Deus. É do demônio!", praticamente cuspiu as palavras na minha cara, apertou a bíblia embaixo do braço e fez cara de ofendida, ajeitando a blusa em que se via claramente o símbolo da Igreja Universal. Perguntei-me mentalmente se ela conhecia o conceito de diversidade e unblack metal, mas resolvi ficar calada. Não estou falando que todos os evangélicos são assim, na verdade tenho vários amigos dessa religião, e nem que esse comportamento é exclusivo dessa religião. Mas fiquei realmente decepcionada com a falta de respeito dela para com meu gosto musical.
Isso me faz lembrar um episódio em que o "Bispo" Edir Macedo criticou de forma baixa os animes e a cultura japonesa em geral. Você pode conferir aqui:

Não é deprimente a forma como ele fala sem conhecer nada sobre o assunto, caros leitores?
Reforço minha opinião: uma pessoa não é pior porque não acredita nas mesmas coisas que você e ter uma religião não te faz uma pessoa melhor. Às vezes, como no caso do bispo e da evangélica do ônibus, a divergência religiosa faz com que coisas desconhecidas ou diferentes sejam crucificadas. Eu, particularmente, nunca vi ateu nenhum fazer algo parecido, perdão aos que não são. Seria isso um fruto da lavagem cerebral feita em alguns por esses intituições que deveriam trazer o conforto espiritual?


Do Segundo Turno

Eu  errei. As pesquisas erraram. Quase 40% da população do DF errou. Em meio à Romários e Tiriricas, Weslian Roriz passa ao segundo turno contra Agnelo e Serra contra Dilma.
Marina merecia estar lá, de fato. Mas não é o caso. O efeito Marina teve seu reflexo pois levou Serra ao segundo Turno.
Não gostaria que nenhum deles fosse presidente, mas nós temos de escolher o menos pior... Na realidade não há muitas diferenças entre os candidatos, a maioria dos programas de governo por eles propostos são a mesma coisa (só muda o nome). 
Agora, há um fator que me preocupa bastante que é a política externa. Muitos pensam que a aproximação de Lula com países como a Venezuela e o Irã são práticas contra a democracia, mas são uma estratégia de política externa. Para se firmar como potência mundial, o Brasil necessita de respeito dos poderosos, como os EUA, mostrando que pode conseguir a paz no mundo. Esse fato poderá culminar na entrada permante do Brasil no Conselho de Segurança da ONU.
Quando ao DF não há muito o que falar. Não previ o segundo turno baseado nas pesquisas do final de setembro, mas parece que a estratégia de Roriz de usar a desinformação do povo para eleger sua mulher(ou fantoche) deu algum resultado, por ora. É necessário que o leitor perceba que a improvável, embora possível roptura de Weslian com Joaquim. Temos, agora, três possibilidades: Um petista corrupto, o fantoche do rorizismo corrupto ou a desinformação e inesperiencia em pessoa, sem ajuda alguma.

domingo, 3 de outubro de 2010

SJRPH Recomenda: Fonte da Torre de TV

Visitei a Fonte da Torre de TV esses dias. Essa atração é uma jóia na coroa da Esplanada dos Ministérios. Linda, a fonte tem uma coreografia espetácular e tem até música ambiente.

A Fonte durante a noite tem luzes de diversas cores e apresenta um abiente muito calmo e romantico, não fosse o povão sujando o ambiente. Porém essas cores acabaram gerando um comentário infeliz de uma espectadora: "Olha, pai, parece o Restart!"
Mentira! O nível músical das águas da fonte é muito mais atraente e bem trabalhado que o do Restart. Muito mesmo... A Torre, ao fundo, cria esse ambiente sensacional e, até, imponente. 
Nas águas pode se perceber momentos de calmaria e de agitação, as fontes são bem sincronizadas e jatos de água parecem nuvens.
Sem nada pra fazer em Brasília? Por que não visitar esse belo presente de aniversário que é a fonte?

Das Eleições

Hoje estão sendo realizadas no Brasil as votações para eleger 1 Presidente da República, 27 governadores, 54 senadores, 513 deputados federais e 1059 deputados estaduais ou distritais. Muitos meios de comunicação estão divulgando  os dados atualizados dessas eleições e alguns ainda tentam te fazer mudar de ideia (como a VEJA por exemplo).
Há algumas novidades nessa eleição como a identificação biométrica e o voto em transito. Esse último foi usado, inclusive, pelo presidente do TSE, com registro em São Paulo, mas fez o voto aqui em Brasília.
Agora o que de fato importa nessa eleição não é como ela será feita, mas seus resultados... como todas, aliás.
Mas, mais importante que saber quem é o candidato melhor para o Brasil (tarefa quase impossível...) é votar conscientemente. Não é importante quais candidatos você escolheu, desde que os tenha escolhido desconsiderando benefícios pessoais, descosiderando os partidos e pensado que as propostas desses candidatos são as melhores para o Brasil e para o Distrito Federal, ou qualquer estado em que você vote.
Votar consciente é uma qualidade que poucos podem garantir que tem. Mas só depois desse dia 3 é que saberemos o que fizemos...