Na cidade sopra um vento de conforto. Muitos brasilienses viajaram para o feriado e devem voltar hoje, mas ainda assim a cidade está calma. Calma para nós, o povo, uma vez que em termos políticos Brasília está movimentada.
O motivo é simples: com a posse da nova presidente, muitos embaixadores, chefes de Estado e chancelarias se encontram para tratar com a empossada. Dilma receberá essa semana os representantes de países que vieram a Brasília comprimentá-la. Somente Hillary fez a desfeita de voltar aos EUA antes de cumprimentar a presidente.
Enquanto a política externa se acomoda no novo governo do País o governo do DF começa a se estabelecer. Se você passar pelo Eixo Monumental verá além de cartazes "Parabéns Dilma" os cartazes de "Parabéns Agnelo" mostrando a militância petista ativa na capital. O novo governo deve se preparar para terminar o que o do Arruda deixou incompleto e o que Rosso não conseguiu acabar. Também é importante tirar do papel aguns projetos engavetados, mas que seriam extremamente úteis à cidade.
O máximo que nós podemos fazer agora é relexar, esperar as primeiras notícias e torcer para que ambos os governos sejam prósperos. Se você não deseja isso por não gostar do PT, ou simplesmente ter votado naquela cômica mulher de capitão donatário, você é tolo. Desejar o próprio mal só para ver o mal alheio é idiotice. O mesmo é válido caso as coligações oposta tivessem ganho.
Depois dessa breve censura, vamos avaliar a situação do Brasil no momento. Nós só temos que ter cautela para criar uma bolha econômica e esses quatro anos serão bons. Mas para evitá-la a nova presidente pode tomar decisões que afetem gravemente sua popularidade atual, mas será lembrada positivamente daqui à 15 ou 20 anos.
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